A ideia: procurar por fontes de informação que tenham um quociente alto de ideias boas/quantidade de informação.

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Por exemplo, em vez de passar horas escutando um podcast, você pode encontrar os melhores resumos de podcasts.

É o que eu faço quando preciso de uma resposta rápida para uma pergunta.

Procuro uma fonte confiável com uma alta densidade de informação.

No caso, o podcastnotes.org, por exemplo.

Se você parar e analisar a definição de Densidade de Informação, é simplesmente a:

Quantidade de Ideias de Alto Impacto/ Quantidade de Informação.

Isso não é uma ciência exata, então a matemática já para por aí.

O que importa é que o conteúdo seja repleto de ideias de alto impacto que de fato causam algum tipo de transformação em que as consome.

Um livro como High Output Management do Andy Groove com certeza cabe nessa descrição.

Mas seu resumo no 12 min, por exemplo, também!

Então qual é a diferença?

Tempo.

Os dois podem ser considerados conteúdos de alta densidade (CADs) , mas é claro que a retenção vai ser maior em quem lê o livro completo, do que de quem lê seu resumo.

Então quanto tempo você tem disponível para consumir o conteúdo vai dizer qual deles você deveria consumir.

O lado perigoso de procurar apenas conteúdos curtos.

Uma coisa é eu te falar que “é importante perseverar diante de desafios”, por exemplo.

Outra coisa, é eu te contar a história do Chris, um ex-vendedor ambulante, que chegou a morar na rua, passou por várias entrevistas de emprego enquanto não tinha o que comer, e então conseguiu um emprego finalmente.

Outra coisa ainda, é você assistir o filme A Procura da Felicidade, que conta justamente essa história, do Chris Gardner, que foi de morador de rua a se tornar quase um bilionário.

E ainda outra coisa, é você ler a biografia dele.

A mensagem de que “é importante se fortalecer diante de desafios”, pode ser entendida em todos esses contextos.

Mas é claro que a pessoa que leu sua biografia vai ter essa (e outras lições) muito mais claras em sua cabeça, do que a pessoa que leu uma simples dica de auto ajuda.

Contexto ajuda na retenção.

Não é à toa que normalmente pessoas bem sucedidas leem livros importantes e não apenas resumos de livros.

Quanto mais tempo você investe para capturar uma informação, maior tende a ser sua retenção dela.

Mais informação traz mais retenção.

E se você pensar bem, faz sentido né?

Você está mostrando pro seu cérebro que aquilo é mais importante.

(Se não, porque você investiria tanto tempo nisso).

Qual é a solução então?

Não existe resposta fácil.

Isso é um dilema, e não um problema.

Problemas tem solução.

Dilemas tem gestão.

Você apenas pode gerenciá-lo e saber que ele existe.

Como EU uso isso na minha vida?

Primeiro, eu estou toda hora atualizando meu “banco de referências”.

Pessoas que eu confio em determinados assuntos para procurar respostas sobre.

A ideia é simplesmente ter algumas fontes confiáveis em cada tópico importante da sua vida.

Por exemplo, no meu caso:

Para produtividade e aprendizado, procuro coisas escritas pelo Tim Ferriss, Scott Young, James Clear e Nat Eliason.

Para marketing, procuro no Tim Ferriss, nos livros que já li (e nas anotações que fiz deles),

Para saúde, procuro em sites como Healthline ou vejo notas de podcasts de médicos bem conceituados.

E dependendo de quão importante é a resposta pra mim, e quão nova ela é…

… Eu busco a resposta em mídias diferentes.

Por exemplo, se quero entender algo perpetuo sobre inteligência humana e aprendizado, já vou direto comprar o livro do Scott Young.

Mas se quero ver se tem alguma ferramenta nova de google chrome que eu posso usar, por exemplo, para ficar mais produtivo, então eu vou no twitter dele ver se ele falou algo de diferente.

O tipo de informação que você busca muda a mídia que você consome.

Quanto mais perpetua, mais tendo a ir para livros bem recomendados.

E por fim, como você pode melhorar a retenção do conteúdo de alta densidade que você consumir?

Como aumentar sua retenção de conteúdos altamente densos (CADs):

• Não tente decorar ou implementar tudo que você consome. Em vez disso, implemente mudanças mínimas viáveis, em vez de tentar implementar tudo. Use impulsos produtivos para não precisar nem pensar na informação, mas já transformá-la num resultado.
• Crie acrônimos. Quem faz meus cursos sabe que amo acrônimos. São maneiras simples de codificar memórias. Ex: HSDC (que você ainda pode lembrar pensando ainda no banco HSBC, é uma maneira mais fácil de eu mesmo me lembrar das 4 técnicas primárias de apresentações: história, simplificação, dramatização e contraste.
• Crie representações visuais da informação. Exemplo: para me lembrar da ideia do Andy Groove sobre melhorar um processo em seu estágio mais inicial eu criei a história fictícia do “ovo antes do sanduíche”. Nunca mais me esqueci disso e ensino para todos meus funcionários.
• Crie nomes memoráveis para os conceitos que aprende. Você já deve ter percebido também que essa é outra das minhas coisas preferidas. Mudança mínima viável, densidade de informação, hora do tédio, ciclo negativo de produtividade, impulsos produtivos, etc… O que você precisa fazer para ter um nome memorável para um conceito? Ele precisa ser descritivo (explicar exatamente sobre o que se trata) e inusitado (não ser tão óbvio ao ponto da pessoa já ter ouvido antes, e nem ser uma construção tão comum que passe despercebida por você ou outras pessoas).
• Ensine o que você aprendeu para alguém. O melhor jeito de fazer isso é com a Feynman Technique. Você pode também escrever, como eu faço, postar no seu instagram, ensinar um amigo, etc…
• Use um “segundo cérebro“. Crie o hábito de fazer anotações de tudo que você lê, pensa, ouve e consome. Terceirize o trabalho de lembrar de tudo para um software como o Evernote, por exemplo. Você não precisa se lembrar de tudo que consome, mas você pode saber onde está informação está.

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Gostou das ideias?

Me conta qual seu jeito preferido de buscar por conteúdos de alta densidade.